A obra e aquele a quem ela é dedicada, de certa forma se fundem. Isso porque, se de um lado, marca indelevelmente a ciência jurídica como edifício central da sua vasta produção acadêmica e escolha profissional, de outro, indica a transversalidade e pluralidade de seus saberes, que ultrapassam o bordo, a borda, a fronteira do Direito, (re)inventando-a, para se diferir em domínios tão diversos como a ciência política, a filosofia, a sociologia, a economia, a literatura, a neurociência dentre outros.