Originariamente uma tese de doutorado defendida no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, este livro constrói uma reflexão a respeito do que o xamanismo fala ao mundo sobre o homem, a natureza, a nossa civilização e a vida, e, principalmente, o que seus saberes têm a nos ensinar diante da barbárie humana contra a natureza; barbárie que destrói a nós mesmos. O xamanismo passou a ser, para Cadu Araujo, o sinônimo de uma cosmoética a ser imitada, repetida e cultivada. Um modo de ver em cada coisa um ser sagrado, fruto da comunhão, da solidariedade e da fraternidade. Essa é a base de um pensamento xamânico que se conjuga com o pensamento complexo, alinhando-se às ideias de Edgar Morin e se conectando aos saberes da tradição como reservas antropológicas de conhecimentos plurais, conforme sugerido por Conceição Almeida. Marca: Não Informado