Fazia dezessete anos que Thomas Pynchon, o maior prosador da contracultura americana, o homem sem rosto e sem voz de cuja existência a imprensa às vezes chegou a duvidar, não nos abria o seu baú de maquinações. Agora podemos chafurdar à vontade nessa delirante epopéia pós-moderna, cheia de humor rascante e surpreendente lirismo a contrapelo. Veremos como os olhos azuis de uma cinerrevolucionária - Frenesi, possível corruptela de free and easy - e seu desencontrado desejo enlouqueceram de paixão homens tão diferentes como o hippie Zoyd Wheeler e o promotor federal Brock Vond. E reconheceremos no talhe de muitos dos personagens vinelandianos as emanações catódicas do terrível Tubo - a onipresente TV. E talvez, ao final da leitura de Vineland, partilhemos da curiosa conclusão de um de seus personagens: A vida é las Vegas . Ou não é?
Gênero: Romance Ano: 1991 Edição: 1ª Número de páginas: 504 Acabamento: Brochura Formato (Lcm x Acm): 14 x 21