Tendo como base conceitos como epistemicídio, colonialidade do saber, dispositivo de racialidade, racismo epistêmico, branquitude e heteronormatividade, nesta obra, o autor descreve o modo como a literatura científica sobre o suicídio ignora a interseccionalidade com os marcadores de raça, classe e gênero, e os efeitos político-científicos desse silenciamento. A partir da inserção em movimentos de militância e por meio da participação em redes sociais, o autor passou a acessar narrativas que abarcavam a interseccionalidade de raça, gênero, sexualidades e comportamento suicida, permitindo então problematizar a invisibilidade do tema na literatura científica.