Os escritos de Pascal Quignardque mesclam meditacoes, poesia, fragmentoiniciaram um ciclo intitulado Ultimo Reino com a consagrada publicacao de Les ombres errantes, Premio Goncourt de 2002, do qual faz parte o triptico escolhido pelo autor para esta traducao.Psicanalise, filosofia, arte, leitura, lingua, linguagem, entrecruzam-se numa escrita perturbadora, mas que nos propoe uma nova relacao com o tempo e com nossos habitos de leitura, ao nos fazer conviver com o passado, com nossos fantasmas, com outras linguas.PASCAL QUIGNARD nasceu em 1948 em Verneuilsur-Avre (Franca) e vive em Paris. Sua insercao na literatura esta ligada a poesia de Maurice Sceve e a traducao de Licofronte, mas tornou-se mais conhecido a partir da publicacao de romances como Todas as manhas do mundo, Villa Amalia, ambos adaptados ao cinema, e Terrasse a Rome, Grand Prix du Roman da cademia Francesa. Escritor-musico, violoncelista e organista, consagrou varias obras, de diferentes generos, a musica, especialmente a barroca, mas tambem a suas origens. Fundou o Festival de Opera e Teatro Barroco de Versalhes e, com o musico Jordi Saval, fundou o Concert des Nations. Alem da musica, interessa-se pela danca, tendo escrito um libreto para a coreografia L Anoure de Angelin Prejlocaj e o texto Medea, que apresentou em conjunto com a dancarina buto Carlotta Ikeda. Seu unico poema Inter Aerias Fagos, escrito em latim, atesta sua relacao com a lingua francesa, com as origens da lingua na qual nasceu e na qual escreve.A traducao desse opusculo foi feita a seis maos, pela profa. dra. Veronica Galindez-Jorge e seus alunos Leda Cartum e Mario Sagayama.