Neste trabalho, Luís discute três experiências sobre a qual sabemos pouca coisa: sobre o Tambor de Mina (e suas relações com os Bois do Maranhão), sobre Ubuntu e sobre as filosofias africanas. E a abordagem que este livro traz recusa a cair em posições fáceis demais, e igualmente perigosas: aquelas da invisibilização, da exotização ou da distorção. Enfrentando as consequências do racismo e do colonialismo sobre as experiências africanas projetadas no Brasil, este livro nos convida para nos aproximarmos, entre tambores, matas e veios dágua, das experiências vividas, de experiências do pensamento que surgem numa espécie de grande estratégia de resistência ao epistemicídio e ao racismo, em suas mais diversas formas, sobretudo o epistêmico e o religioso.