Na busca por tecer um registro sobre a incorporação dos terapeutas ocupacionais e sobre seus movimentos de presença nas residências em área profissional da saúde, a Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais – ABRATO propôs reunir e apresentar experiências segundo as vozes dos próprios profissionais e seus estilos de tessitura narrativa. Nas bordas da proposta, acercou-se a presença das residências na área da cultura, nascidas com a política nacional de Pontos de Cultura, também ali presentes terapeutas ocupacionais. Ao recolher e dar lugar às bordaduras dos profissionais evidencia já um modus terapêutico-ocupacional, isto é, valorizar as artesanias de si e nas atividades do mundo de relações, assim como, ao mesmo tempo, dá lugar às diferentes bordas com que o cotidiano de ações e serviços contorna a atividade profissional e personaliza seus operadores técnico-científicos.