Todos os amigos de Tarso têm algo em comum: brigaram com ele um porrilhão de vezes. Azar de quem estava brigado com ele quando morreu: nunca mais poderá fazer as pazes. E Tarso, quando estava brigado com alguém, o mínimo que fazia era dar chutes abaixo da cintura, e nem sempre metaforicamente. Era desleal, injusto e implacável com seus desafetos. Para os meus amigos, tudo, para meus inimigos, nem justiça!, era um dos seus bordões. Mas toda essa agressividade era só para mascarar que no fundo o rapaz era superafetuoso e generoso com os amigos e as mulheres.