Para um poeta, o hermetismo e a autorreferência são cartões de visita em branco. o que acontece aqui, entretanto, é que o caminho que nos direciona à palavra manifesta é uma veia entupida prestes a rebentar. Estamos no meio de um cérebro insanável ou de uma paixão sado-platônica, acoplados a um poeta que esmaga grilhões normativos em busca de uma liberdade autoral propositalmente utópica. Lagartas e elefantes e formigas. A deficiência continental das artes. a dessincronização das coisas do mundo ? enquanto acordamos de olhos fechados. neste taquigrafia, nasce finalmente o delírio sobre a métrica. Cristiano Castilho