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Este livro tem como intuito registrar e difundir as histórias, usos e sentidos da Supervisão Clínico-Institucional (SCI) na Reforma Psiquiátrica brasileira. Algumas questões foram delimitadas a partir do percurso de pesquisa e atuação profissional da autora, tais quais: como as instâncias de formulação de políticas públicas tratam do tema da SCI? Quais os instrumentos normativos que possibilitaram a institucionalização da SCI no SUS? Quais referenciais teórico-metodológicos embasam a prática da SCI na saúde mental brasileira? Cenas, memórias e histórias trazidas por oito protagonistas da Supervisão Clínico-Institucional no Brasil estão presentes aqui, através de biografemas e entrevistas não estruturadas. São atores significativos no desenvolvimento da SCI brasileira e informam de maneira rica e indiscutível a diversidade de experiências brasileiras nesse processo. Este trabalho evidencia que ciência e pesquisa devem ser transversalizadas pela macro e micropolítica - sendo esta última lugar onde se desenvolvem opressões ou deslocamentos criativos. Este livro é resultado da pesquisa-intervenção iniciada no doutorado como dispositivo para acompanhar a dimensão processual da institucionalização da SCI no Brasil, para formação e qualificação das práticas de saúde mental, a fim consolidar a atenção psicossocial brasileira. Entrelaçando a Revisão Integrativa de Literatura (RIL) às narrativas, construiu-se um caleidoscópio onde a SCI acontece nas teias e arranjos da própria história da Reforma Psiquiátrica, com supervisor na função de terceiro que opera cuidado e compromisso com o enunciar do não dito. Assim, é ator do fomento de mudanças institucionais e de práticas profissionais, bem como potente componente de uma micropolítica de resistência aos retrocessos. Marca: UNESP SD