Somos o efeito que justifica a causa

Este livro fala de ideias e sentimentos essenciais para o autor, sendo que os temas gerais correspondem a um senso interior mundano de comunidade. Por se tratar de títulos genéricos sobre o saber e o amor à vida, pode-se afirmar que foram escritas poesias que variam do bom senso ordinário ao refinamento da alma. O escritor da obra é estudante das Ciências Humanas e o texto poético não se resume a temas meramente sociais em crítica, mas, ao contrário, busca perfazer um caráter humanístico tratando de temas de rica vida interior. Algumas poesias tratam do romantismo, escritas diretamente para a pessoa amada, e, portanto, carregam uma intimidade comum a dedicatórias. A energia das poesias é discreta, inerente a textos imersos em sociabilidade engajada na sutileza das contradições. O autor conhece a poesia desde a infância, época em que tentava transmitir, para a vida real, palavras com que se identificava (o amor pela vida em expressão). Além disso, escreve poesias desde criança e tenta sintetizar ideias e pensamentos em palavras, que poderiam padecer de algum vício de fragilidade se não fosse o valor comum com que trata expressões de sabedoria espiritual no cotidiano das dúvidas. O texto poético é dialético, pois trata de valores existenciais em constante interação, adaptando para o senso comum a superação de ideias e valores da intimidade do autor e para a exteriorização de palavras expressando saber. O elemento da poesia foi o saber em sua forma primária por meio dela mesma. A impessoalidade foi uma aspiração invariável ao longo do desenvolvimento das poesias e a inspiração foi o amor ao saber filosófico.