“Como livros de memórias não tem roteiros pre-visíveis, estava curioso sobre o que teria Eduardo Santos escolhido para nós contar. O fato e que o texto me surpreendeu já nas primeiras páginas. Eduardo é diplomata, mas não são apenas memórias diplomáticas, ainda que a carreira seja o fio principal da narrativa... ...O primeiro posto é inesperado, Moscou. Serve em Buenos Aires, Londres (3 vezes), e já como embaixador, Montevideo, Berna, Assunção, Londres e Milão. Em Brasília teve funções na área americana, no gabinete dos ministros Abreu Sodre, Fernando Henrique e Celso Lafer. Foi assessor diplomático do presidente Fernando Henrique Cardoso e, depois nomeado Secretário Geral das Relações exteriores em 2013, função que execerceu até 2015.”