Viver Requer Aestado Artístico Em Obra Póstuma E Inédita A Autora Consagrada Nélida Pion Costura Através De 147 Capítulos O Seu Testamento Literário Os Rostos Que Tenho Nélia Pinõn Acreditava Na Importância De Deixar Rastros Rastros De Existência Da Própria Criação De Palavras Que Se Incorporam A Um Legado Para Os Que Ficam Com 147 Capítulos Curtos Que Lembram A Estrutura De Um Diário A Autora Consagrada Esculpe Uma Extensa Pluralidade De Máscaras Que Flutua Pelos Meandros Da Vida Da Arte E Da Mortalidade Ao Lado Da Pressa Por Escrever Em Contrapelo Ao Tempo Que Lhe Resta Não Habita A Autocomiseração Mas A Festa Luto Para Meus Dias Serem Festivos Só Por Estar Viva Mesmo Sem Razão Concreta Ergo A Taça Da Ilusão Obra Póstuma E Inédita Os Rostos Que Tenho É Segundo O Escritor Rodrigo Lacerda O Testamento Literário De Nélida Pion A Primeira Escritora A Se Tornar Presidente Da Abl Sabia Do Papel Social E Literário Que Exercem Os Registros Que Deixamos As Memórias Que Nos Empenhamos Para Preservar Através De Textos Curtos Que No Entanto Não Correm O Risco De Minguar Na Superfície Nélida Mergulha Em Suas Próprias Máscaras Tecendo Um Balanço De Vida Coeso Complexo E Multifacetado Os Rostos Que Tenho Nos Apresenta A Recortes De Sua Infância Na Qual As Línguas Espanhola E Portuguesa Se Entrelaçam Criando Uma Sinfonia Cultural Que Ecoa Através De Sua Vida E De Sua Literatura Somos Convidados Ainda A Conhecer Sua Relação Íntima Com A Palavra