Esta obra é comprometida com a conscientização em torno da Lei NN 10.639/2003, com a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira no currículo, considerando o papel fundamental da educação na construção de bases sólidas para o respeito mútuo e a compreensão inter-religiosa desde tenra idade. Nesse sentido, é em face da perene intolerância religiosa como violação dos direitos humanos fundamentais que os autores constroem um painel teórico, descritivo, dialogal e todo ilustrado. Em diálogo com a História Oral realizada na Tenda de Jurema Sagrada do Mestre Zé das Moças, guiada por Pai Léo de Ogum, este painel contempla emblemáticas entidades sagradas que compõem o cotidiano do terreiro: Maria Padilha, Exu, Rosa Caveira, Caboclos, Cigana Sete Saias, Vó Maria Preta-Velha, Mesa de Jurema e Mestra Paulina e José das Moças.