Fernão, morador na hoje cidade de Pebedo, em Alagoas, se acredita reencarnação de um ancestral, cristão-novo, que morou na então Vila do Penedo, no século XVIII. Ele teria sido preso pela inquisição, levado a Lisboa e lá cremado vivo durante um auto da fé. Fernão vai então a Lisboa em busca de informações sobre o cristão-novo martirizado e finda por ser cremado, também vivo, durante um incêndio na hospedaria em que se abrigara, na Rua dos Fanqueiros. Consta que o ancestral não teria morrido na fogueira, visto que teria sido abduzido logo no início do flagelo, tal qual o profeta Elias. E o mesmo lenda teria acontecido com Fernão, no que repetira, em tudo ou quase tudo, igual destino ao do seu pretenso ancestral.