Hoje, quando te permites parar o que sentes? Serenidade? Confiança? Ânimo? Ou ouves logo uma vozinha a dizer tenho de, preciso de, falta fazer isto, e se? Surge de imediato uma lista de preocupações que te faz sentir esgotado só de pensar neste turbilhão de afazeres, expectativas e obrigações intermináveis? Em alguns momentos, tens o desejo de voltar à tua essência, de dizer sim à tua vontade e viver confiante e alegre, mas parece que se te descuidas, a vida controla-te. E o melhor sintoma é quando não sabes o que aconteceu ao tempo. Onde o tempo foi parar, o que realmente fizeste com significado para ti? Talvez tenham sido poucos os momentos em que viveste plenamente, com tempo para ti, no controlo das rédeas da tua vida. Olha só o que eu aprendi: os infinitos afazeres e a velocidade da vida moderna não são os nossos verdadeiros problemas. O nosso verdadeiro problema é confundir o que somos com o que fazemos. A questão é que vivemos numa sociedade que nos treina desde cedo a ser bons alunos e ir ao encontro do que achamos que esperam de nós. Vivemos a evitar que alguma coisa de errado aconteça. E assim vamos priorizando a razão, a inteligência para fazer as coisas certas, e vamo-nos desconetando do nosso centro, do nosso coração. Com o tempo, fazemos cada vez menos o que é sentido e cada vez mais o que é esperado. Ouvires-te a ti mesmo é a única forma de te reconectares com a tua autenticidade e permitires a tua expressão espontânea e criativa. O foco apenas no fazer. Sem questionar se a forma como o fazes está de acordo com o que queres manifestar, afasta-te daquilo que realmente é importante para ti: o Ser. Marca: Não Informado