As mudanças nunca foram uma prioridade na família Lee, religiosa e seguidora dos padrões de família conservadora sul-coreana. Ambos — pai e mãe — privaram o filho, Junwoo, de obter conhecimento sobre o mundo em que vivia, repudiando qualquer ação, pensamento ou gesto que fosse diferente do que eles implantaram como "correto". Ou seja, nada de mudanças. Até que a oportunidade de tornar-se pastor da Igreja Central da capital do país surgiu para Daejung, pai de Junwoo e, convicto de que nada mudaria na vivência do filho — que respeitava tudo aquilo que lhe fora ensinado —, o homem aceitou e levou sua família para Seul. Ingênuo como era, Junwoo não enxergou que, ao fazer amizade com as cinco pessoas mais peculiares de sua nova escola, as mudanças em si tornariam-se intensas e incontroláveis, despertando aquilo que, posteriormente, descobriria sempre ter existido dentro dele e que somente não soubera como trazer à tona... Mas Takeshi Ishikawa soube.