O livro aborda os principais problemas enfrentados pela educação na última década, a partir da contextualização da sociedade civil que, confundida com o espaço popular e democrático, permitiu a inserção da parcela burguesa das organizações não-governamentais na escola, inicialmente com o pretexto de oposição ao Estado dominador, representado pelo “conteudismo” e, mais tarde, configurando as parcerias público-privadas “salvadoras” da escola falida. Apresenta-se hoje um quadro de controle externo da escola e, particularmente, do trabalho do professor, obstaculizando a função contra-hegemônica da escola.