Beatriz, uma ovelha bem pequena, ousada em grandeza, não tem vergonha de dizer: os carneiros têm chifres maiores e nos machucam. Belizário, um grande carneiro, com lágrimas nos olhos, deixa de ficar mudo: bééé, não aguento mais eles me chamarem de gordo chifrudo. Berenice, a ovelha mais velha e sábia, lembra que devemos e podemos sim, evitar de nos machucar, aprender a nos respeitar e saber a hora de escutar, pois não somos iguais e nunca seremos. Do amanhecer ao anoitecer, acompanhe o pastoreio de OVELHAS E CARNEIROS sobre bullying entre meninas e meninos, no texto de prosa poética de Paulo Mauá e belíssimas ilustrações de Paloma Dalbon. A natureza, assim como as pessoas e os animais, é feita de cartões postais nem sempre iguais.