Esta obra analisa a conjuntura eclesial gerada a partir da eleição do Papa Francisco. Após a renúncia de Bento XVI, quando todos esperavam mais do mesmo, de modo surpreendente, foi eleito o Papa Francisco, um novo papa que está fazendo um pontificado novo. Já estava mais que na hora de respirar novos ares (buenos aires), de olhar o mundo sob outro prisma (desde a periferia) e de romper com o eurocentrismo (para incluir o fim do mundo), enfim, urgia-se um novo Pentecostes. Era chegada a hora das novas Igrejas do Hemisfério Sul, Igrejas há décadas com novo rosto, plasmado na recepção criativa do Concílio Vaticano II, o rosto dos pobres e excluídos do Sul global, com suas angústias e esperanças, mas, sobretudo, portadoras da doce alegria de evangelizar. E, de fato, o que se viu com a eleição do Papa Francisco, desde a primeira hora, foram os ventos soprando a partir do Sul e forjando uma nova conjuntura eclesial. Vento impetuoso, em gestos fortes e desconcertantes, em palavras que são navalha e em iniciativas arrojadas, como a da reforma na própria casa, a Cúria romana.Cinco autores brasileiros e três estrangeiros - Agenor Brighenti, Carlos Maria Galli, Francisco de Aquino Júnior, João Décio Passos, José de Jesús Legorreta Zepeda, Juan José Tamayo, Leonardo Boff e Paulo Suess - fazem uma análise da nova conjuntura eclesial, mostrando a influência e a contribuição das Igrejas do Hemisfério Sul, em especial, da América Latina e do Caribe, no pontificado reformador de Francisco./n