O trem é a voz narrativa desta história. E é impossível não imaginá-lo como uma pessoa. Ele parece escrever em um diário, contando suas memórias, narrando o cotidiano, confidenciando desejos. Cada página é um mundo! Gente de todo jeito transitando pela grande cidade, protagonizando pequenas narrativas independentes ao longo do livro. Uma pitada de imaginação e tantas outras histórias serão inventadas! A disposição das ilustrações e do texto é dinâmica, há espaço até para um trecho que remete às tirinhas. A obra de Marcelo Maluf e Natália Gregorini é recomendada para todas as infâncias, não há idade “certa” para o belo proposto por esses autores.