Senti minha vida pausada quando alguns desafios se apresentaram para mim. A demora em ter filhos, o temido diagnóstico, a mudança no trabalho, o amigo que partiu, a saudade que ficou, a chegada dos filhos e a ofensa inesperada... Ao invés de me debater, agir e reagir - o que seria mais natural para mim - deixei que Deus me abraçasse forte. E esse abraço me transformou e afetou meu olhar sobre a vida. Então meus braços e meu coração ficaram mais fortalecidos e, ao mesmo tempo, mais sensíveis para abraçar a mim mesma e aos outros. Estas crônicas são fruto do primeiro abraço. Espero que elas abracem você também e que sejam “O Segundo Abraço” em dias desafiadores. E permitam que você se lembre de que o primeiro abraço vem sempre ao nosso encontro, mesmo nos desencontros da vida. Alice Munck