Na porta de um bar, um jovem se vê diante de um dilema, dividido entre dois eventos. De um lado, uma mesa reúne sua família, do outro, uma mesa cheia de amigos. Paralisado entre dois mundos que o conhecem de maneiras tão distintas, ele não consegue se decidir: vai entrar no bar ou simplesmente fugir dali? Em sua primeira dramaturgia, Gustavo Vilela passeia com leveza e humor pelos pensamentos neuróticos de Dani. Seus relatos, a princípio mundanos, vão revelando um rapaz assustado que, de mãos dadas com suas inseguranças e sua vulnerabilidade, vai ao encontro de si mesmo, buscando se reinventar para o que está por vir. O dinossauro de plástico, conta, ainda, com três textos: os prefácios “Criação mesozoica”, por Rafael Saraiva, ator do monólogo, e “Paleontologia de uma peça”, por Barbara Duvivier, diretora da peça, e o posfácio “Juventude jurássica”, por Gabriel Flores, diretor, dramaturgo e ator. Trechos “Muito rapidamente, me identifiquei com essa busca dele de produzir comédia a partir dos sentimentos. O humor é um meio pra falar da vida, não um fim.” Rafael Saraiva “[O personagem] encarna a crise deste eu que “é um outro”, numa aflição tão característica da juventude desde os tempos de Arthur Rimbaud, mas que com a Geração Z, que aprende desde cedo a performar múltiplas versões de si sem saber qual delas é real, parece atingir seu auge.” Barbara Duvivier Sobre a coleção A Coleção Dramaturgia publica, desde 2012, textos de dramaturgos da cena teatral brasileira e internacional. Os livros colaboram com o debate e a construção da memória do teatro do nosso tempo, marcando um novo registro do cenário da dramaturgia contemporânea. Em 2015, a Cobogó lançou ainda a Coleção Dramaturgia Espanhola, mais tarde a Coleção Dramaturgia Francesa (2019) e a Coleção Dramaturgia Holandesa (2022). A Coleção Dramaturgia possui mais de 100 títulos publicados, diversas peças premiadas, de mais de 70 importantes autores teatrais.
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