Entre os anos de 1940 e 1985, mais de 2,4 mil pessoas foram segregadas compulsoriamente no Leprosário Itapuã, uma minicidade construída artificialmente para isolálos no município de Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre. Em comum, apenas o diagnóstico de Lepra. Partindo da história de duas mulheres que tiveram a vida atravessada por esta política segregacionista de profilaxia da doença, este livroreportagem busca registrar como era a vida no local, resgatar o histórico da doença conhecida como a mais antiga da humanidade e recordar a mobilização da sociedade gaúcha para a construção do Leprosário.