Nós Devemos Escrever. Mas Escrever É Algo Completamente Distinto. Não Podemos Mais Escrever Como Antes. A Frase Do Poeta Judeu-Egípcio Edmond Jabès Sobre Literatura Depois Do Holocausto Se Aplica Também Aos Dois Livros Reunidos Nesse Combo: Eles Buscam Um Léxico Que Traduza A Relação Entre Destruição E A Atual Política Neoliberal. As Investigações, Feitas Através De Narrativas, Relatos, Ensaios E Crônicas, Usam Da Antropologia E Do Jornalismo Como Perspectivas E Procuram Uma Escrita Que Compartilhe Sentido Mesmo Diante De Um Mundo Que Só Produz Através Da Devastação. Vida E Morte De Uma Baleia-Minke No Interior Do Pará E Outras Histórias Da Amazônia (Publication Studio São Paulo, 2019) Reúne Relatos E Histórias Da Floresta. Textos De Resistência, Por Vezes Festiva, À Violência Praticada Contra A Floresta Amazônica E As Pessoas Que Vivem A Destruição De Seus Territórios Já Que Recriar Mundos Em Ruínas É, Por Excelência, Uma Tarefa Cheia De Vida. Já Em Rota De Fuga (Editora Hedra, 2020) Reflete Sobre O Lugar Do Medo E Da Violência No Capitalismo Contemporâneo, E É Centrado Na Atual Situação Política Do Brasil. Trata Também De Temas Como Estética Através Da Discussão Sobre Imagens Violentas E A Cultura Do Terror E De Paralelos Com As Obras De Autores Como Rodolfo Walsh, Ryszard Kapuscinski E Cristina Rivera Garza. São Seis Ensaios, Escritos A Partir De Uma Retórica De Sonhos, Cenas, Imagens E Rituais.