Um trabalho de fôlego intenso que traz discussões muito latentes das relações de poder e de gênero que se refletem, da mesma forma, na contextualização histórica/temporal/espacial/sociocultural da época estudada. Ressalto o papel das narrativas (des)legitimadas. O texto envolve discussões de gênero, colonialidade, legitimação artística, a escrita como legitimação no campo da crítica e da comercialização da Arte, os contextos socioculturais dos lugares e da época estudada, o papel das escolas e academias de Arte, os movimentos artísticos, os salões e exposições de Arte e a descrição individual de dezenas de artistas mapeadas que foram, em sua maioria, excluídas dos livros de História da Arte. (Maria Betânia e Silva)