Não é à toa que os povos antigos espantavam o medo falando dele ou cantando: o medo morre de medo da voz humana. Talvez venha daí o impulso que temos de gritar quando estamos diante de situações medonhas. Estes versos de Almir Correia funcionam assim: com leveza e humor, estimulam a criança a espantar o medo com rimas para lá de engraçadas e cheias de graça, com o perdão do trocadilho.