Renilda Vicenzi explora e descreve as práticas sociais e produtivas das multidões de colonos-camponeses da região, em geral proprietários de glebas de 24 hectares, que repetiram, grosso modo, o destino de seus ancestrais, vivendo uma existência de trabalhos duros e incessantes, no contexto de produção de subsistência e mercantil, em que o sucesso era compreendido como a capacidade de viver do trabalho dos próprios braços, até a velhice, para ser substituído pelo filho responsável pelos trabalhos na colônia paterna; uma existência consagrada se garantissem, sobretudo para os filhos homens, a possibilidade de se estabelecerem como pequenos proprietários. Em trabalho verdadeiramente etnográfico, descreve as festas civis e religiosas, as crenças e crendices, a medicina e medicamentos domésticos, as moradias e benfeitorias etc. dessas populações de pequenos proprietários.