Neste estudo perspicaz, o minimalismo judicial, identificado por Cass Sunstein nas práticas da Suprema Corte norte-americana, é meticulosamente examinado. O livro investiga a abordagem de restrição ao núcleo mínimo indispensável para elaboração de decisões, sua base teórica, além de suscitar objeções à compatibilidade desse modelo ao Estado Democrático de Direito. Ao mergulhar nas virtudes e limitações do minimalismo judicial, Bruno Paiva Bernardes propõe uma reflexão aprofundada sobre a possibilidade de sua implementação no direito brasileiro, explorando as complexidades e desafios associados à abordagem minimalista. Longe de oferecer respostas definitivas, esta obra visa estimular o questionamento sobre o mito da neutralidade de juízes e tribunais, sugerindo que a economia nas palavras e nos fundamentos judiciais pode, em si, trazer desafios significativos. Ao abrir caminho para um diálogo acadêmico sobre o minimalismo judicial no Brasil, este livro é um convite ao debate sobre o futuro das decisões e o papel dos juízes na sustentação da democracia. Marca: Conjecturas