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Engana-se quem pensa que apenas a leitura pode ser terapêutica. Para muitos autores, escrever também é um santo remédio, pois o garimpar das palavras certas ajuda a compreender e equacionar as próprias dúvidas e inquietações.
É curioso perceber: quem melhor escreve não pe o que se prontifica a compartilhar verdades prontas, mas aquele que está em busca de respostas. O leitor, ao perceber a jornada a que o autor se propõe, o acompanha certo de que a cumplicidade será benéfica para ambos.
A experiente jornalista Marília de Camargo deu vazão a seu inconformismo sobre o estado da igreja evangélica e sua faceta mais doentia ao explorar a temática das decepções causadas por lideranças prepotentes. Seu instinto de repórter e a experiência traumática vivida na igreja local permitiram-lhe investigar com frieza e sensibilidade as causas de tantos abusos, e os consequentes estragos, relatados em histórias que jamais poderiam ter ocorrido num ambiente originalmente criado para a redenção humana.
Ao lidar com feridas não cicatrizadas, em seu début literário, Marília revela a urgência de um novo tipo de liderança, não autocrática, e de um novo membro, mais confiante em Deus e menos dependente do pastor local, a fim de que o espaço da igreja seja saudável, criativo e curador.