Único filme de Mário Peixoto, Limite (1931) é uma das obras mais estudadas da cinematografia brasileira. Com caráter lendário, cheio de histórias incríveis de bastidor, este filme de vanguarda pode ser considerado o canto de cisne do cinema silencioso mundial, com sua maturidade inegável e mistura de diversos estilos e técnicas narrativas desenvolvidas por tantos cineastas durante os anos 1910 e 1920. Porém, como este livro demonstra em tom ensaístico e pessoal, Limite vai além dos arranjos de linguagem e do diálogo com os filmes experimentais. A proposta aqui é inseri-lo filosoficamente dentro de uma frequência poética da percepção. Um saber paradoxal entre a linguagem e a sensibilidade. Um poema em filme. Marca: Não Informado