Num Dia Aparentemente Normal, Mônica Vê Sua Calcinha Escapar Do Varal E Inicia Uma Corrida Insana Pelas Ruas Da Cidade Atrás De Sua Fugitiva Intimidade. A Busca, No Entanto, Acaba Perdendo O Sentido E A Direção, Atravessando Tempos E Espaços Diversos E, Como Num Sonho, Misturando E Recombinando Tudo Pelo Caminho. Seu Namorado Vira Seu Chefe, Seu Chefe Vira Seu Cachorro, Que Vira Um Motorista De Ônibus E Segue Se Transformando. É Como Afirma Mônica: Imagino Minha Calcinha Olhando De Rabo De Olho Quando Eu Esquecia Meu Zíper Aberto. Olhando Pro Lado De Fora Do Meu Short Se Perguntando Qual Era A Sensação De Ver A Rua, De Ver O Sol. Vivendo Numa Sociedade Que Lhe Exige Alcançar Os Melhores Desempenhos, É Na Busca Por Uma Calcinha Perdida Que Mônica Encontra Maneiras De Se Livrar De Um Cotidiano Que A Sufoca E Enclausura. Só Percebo Que Estou Correndo Quando Vejo Que Estou Caindo É Uma Investigação Sobre Como Um Fluxo Narrativo Pode Abrir Caminhos Distintos Numa Sociedade Que Tende A Padronizar E A Moralizar A Sensibilidade Humana. Escrita Por Lane Lopes, Esta Dramaturgia Foi Criada Durante As Atividades Da Quarta Turma Do Núcleo De Dramaturgia Firjan Sesi (2018) Com Orientação Do Dramaturgo E Diretor Diogo Liberano.