Um culto de inspiração religiosa e o maior suicídio coletivo da história Em 1978, em uma região de floresta amazônica na Guiana, mais de 900 pessoas beberam uma mistura de refrigerante e cianeto, instigadas a encontrar o paraíso por Jim Jones, o líder religioso do Templo Popular. As imagens dantescas da tragédia correram o mundo e marcaram o evento como o maior suicídio coletivo da história. Jim Jones encarnava uma figura imponente e messiânica, propagava curas milagrosas e fraudulentas aos quatro ventos, organizava encontros religiosos de grande porte nos quais acolhia as minorias e, ainda, disponibilizava aos seguidores do Templo Popular diversos recursos assistenciais, tornando-se um homem respeitado, idolatrado e com grande influência política. Em certo momento de sua pregação religiosa, quando já possuía a confiança inquestionável dos seguidores, trouxe a ideia de um iminente apocalipse nuclear que rapidamente ganhou mais força e adeptos. Depois disso, todos os seus passos levavam a um único caminho: Jonestown, projeto agrícola da organização religiosa sob a liderança de Jones, situada no noroeste da Guiana o refúgio construído para que todos escapassem de um mundo condenado ao grande apocalipse final. Em Jim Jones Profile: Massacre em Jonestown, através de uma narrativa fascinante, ágil e detalhada, Jeff Guinn premiado jornalista investigativo e já conhecido pelos fãs da marca Crime Scene por seu best-seller Manson, A Biografia , examina a vida de Jim Jones desde a sua infância, o abuso de drogas, os primeiros passos como líder religioso até a conturbada decisão de transferir seus seguidores para um assentamento nas selvas da Guiana. E, infelizmente, com uma triste e surpreendente atualidade, muitos têm comparado a abominável figura com políticos populistas contemporâneos, como é o caso da deputada pela Califórnia Jackie Speier, que sobreviveu ao massacre de Jonestown há mais de 40 anos. Você olha para Donald Trump, um líder carismático, que foi
Ean: 9786555982039