Horizonte das Cotovias

Por volta do ano 60 antes de Cristo, a Grécia estava sob domínio romano, povo que acreditava em vários deuses. Uma família de humildes pescadores israelitas, cujo patriarca era Jeremias, que vivia em Atenas, foi escravizada por Titus Octavius Gracus. Jeremias e seu filho mais novo (Horácio) foram mortos. A esposa de Horácio (Miriam) foi levada para a Grécia como escrava. O general romano forjou a morte do neto de Jeremias (Demetrius), mas na verdade o entregou para ser criado por um sanguinário. Passaram-se 20 anos, Miriam continua escrava e logo seu destino se cruzará com o de Sofia, jovem de rara beleza, que em uma aposta de jogo, foi entregue para se tornar esposa de Pompilius. Demetrius, hoje um gladiador, sem saber, contribuiu para a desgraça de Sofia, uma vez que participou do plano para que o pai da jovem perdesse a aposta e ela fosse entregue para a família Gracus. Para não delatar a ninguém o plano, Demetrius foi atacado e dado como morte. Porém, foi salvo pelo tutor de Sofia, que não sabia a verdade sobre o moço. Confiantes em seu único Deus, os israelitas atravessaram momentos de extremo sofrimento, porém com resignação, sem nunca perder a fé na justiça divina. Os exemplos que davam aos seus contemporâneos e às gerações seguintes serviriam de preparação para a chegada do Messias. O romance é complexo, composto por várias pessoas, de diferentes famílias e gerações. Há quatro gerações da família Gracus na história, começando pelo general Titus, passando por seu filho Pompilius, seu neto Octavius e seu bisneto Apolonius Os fatos históricos servem de base ao enredo e é possível ter uma noção das condições e do estilo de vida na época dos acontecimentos.