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História De Uma Menininha - Vol. 3

(Cód. Item 1567822068)

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Vendido por Livraria Martins Fontes e entregue por PontoFrio

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  A concisão dessa História é natural para qualquer um que esteja acostumado a não se embaralhar naquilo que não lhe parece ser essencial. Nessas páginas, são narrados os fatos aparentemente mais determinantes quanto à personalidade excepcional, já perceptível, mas que fazem sobressair, mais tarde, essa menina parisiense para quem a guerra de 1914-1918 foi ocasião para inúmeros lutos cujas regras a família dos burgueses ricos e bem-pensantes de onde ela saíra devia seguir estritamente.   No próprio aspecto de seus rascunhos, fica evidente que aqui se trata, mais do que de uma tarefa para falar adequadamente “literariês”, de uma tentativa para, custe o que custar, objetivar alguns desses profundos nós que se formam em um ser ao mesmo tempo rude e sensível, apertando-o até quase sufocá-lo, de modo que para ele é uma necessidade vital projetá-los para fora com a única finalidade de libertar-se deles. Pode-se seguir aqui, nesses primeiros esboços, essa procura acerba e exaltada pela “verdadeira vida” (segundo a expressão de Laure tomada de empréstimo a Rimbaud), exigência sem compaixão que fez com que ela se rebelasse muito cedo contra a fé católica e não deixasse, até seu último suspiro, de embelezá-la e destruí-la. GEORGES BATAILLE e MICHEL LEIRIS   Laure conheceu experiências parecidas às de certos místicos, mas também poderia ser colocada na órbita de Rimbaud. Próxima de Bataille — quem ficaria espantado? — talvez ela seja ainda mais, pela intransigência do brado, de Antonin Artaud. Ela quis viver, segundo sua expressão, correndo todos os riscos: morte ou loucura e, preferido dentre todos, que lhe faltasse chão sob os pés. Se ela usa a escrita, parcimoniosamente, pode-se ver, é para registrar o traço de experiências pouco comuns ou de sonhos estranhos, para libertar-se da raiva ou, ainda, para fortalecer o orgulho de um ser que rejeita a banalidade tanto em si mesmo quanto nos outros. Ela não sonhou em fazer uma obra literária. No máximo, pretendia que as páginas que não tivesse rasgado fossem conhecidas depois de sua morte. MAURICE NADEAU

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