As narrativas dessa coletânea revelam que não houve uma história única da escolarização-educação-humanização, houve tantas histórias da diversidade de grupos étnicos raciais, de gênero, de classe, tão polarizados em nossa história na diversidade de culturas e das identidades humanas [...] A riqueza destas análises está em deixar exposta a urgência de combater todo reducionismo empobrecedor do narrar uma história única europeia e também nossa. A urgência de explicitar que a pluralidade de histórias da pluralidade de sujeitos de nossa história, tornam o campo de nossa educação-escolarização, um campo de histórias tensas, até em conflito. Conflitos sociais, políticos, culturais. Pedagógicos que exigem ser reconhecidos, pesquisados, confrontados, revelando que o campo de uma educação-escolarização sempre foi um campo politizado, conflitivo.