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Há uma Flor no Abismo

(Cód. Item 1571689995)

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Num abismo com flores, a queda se inventará asas e o destino do corpo e do sumo é o azul oceânico das palavras. Porque aqui Helena Arruda inaugura e franqueia o espaço-em-flor feito esperança e, divagando entre poemas e labirintos, se deixa encharcar de encontros. Encontram-se sóis e o céu da boca da moça de dedos longos, as claridades invadem retinas. O sob a pele, insistente, nos chamará pras linhas, pro viço, pros valões, mas sobretudo pro gato a esquentar colo. Na poesia de Helena, somos o próprio convite à emergência do canto. As voçorocas nos chegam e é carne crua e é a saída que se encontra e é a coragem do palimpsesto e sempre se amanhece. Está habitada e (nos) converge ao entardecer luminoso essa mulher que retorna e sussurra: fica perto de deus e dos pampas e dos gritos lá do alto. Diz-se de mulher como se diria de dragões e montanhas, como se saboreia aqui pão de canela, sereias lidas. Retorno ao abrigo (abraço dos minúsculos que se anotam e se materializam). Seu horizonte é a paz da janela cotidiana e sua conquista são os pés fincados no que germina. Evave. Tanto faz se amora tanto faz cabra-cega tanto faz perséfone tanto faz orquídeas. Faz tanto a mulher que se basta faz tanto o outro lado do sorriso faz tanto a vida miragem faz tanto o medo que não há. Histórias aqui e mapas que moram no sagrado pelo desejo (migrações): é a risada larga é o infinito côncavo e convexo da maçã na cigana que morde sabiamente. E na primavera quente o escafandro é a loucura belíssima duma bacante dum almodóvar duma ariadne. Vamos por mar vamos criança vamos à saga da alegria e do que zeus, não permitindo, nos põe a catar conchas e funduras. Bem como os retornos as ressalvas, bem como a origem longínqua é a própria pista pai e sensação de pai, traço e sensação de traço, centro cascalho e contrassenso. Poemas que se espraiam no dulçor duma matéria que revela a largura da vida. Há uma flor no abismo, falando da hora em que se nasce, nos guia à medida do sol acordado (e neblina e flamboyant florido e tanto mais disso). Livro feito a própria flor dourada e feito como tem que ser a vida. Jogo. Luto. Lembrança. Tango. Uma transcrição da delicadeza das ervas ao relento e sim o oceano inteiro das pérolas e dos não mais mistérios. Ler esse livro iguala a recolher vozes olhos línguas e a palavra estrela. LUCI COLLIN Helena Arruda

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