Gregório de Matos: Reunião

Gregório de Matos e Guerra, nasceu em Salvador, no dia 23 de dezembro de 1636 e faleceu no Recife, em 26 de novembro de 1696, foi alcunhado de Boca do Inferno ou Boca de Brasa, foi um advogado e poeta do Brasil Colônia, é também reconhecido como um dos maiores poetas do barroco em Portugal, destacandose como o principal poeta satírico da literatura em língua portuguesa durante o período colonial, com versos que criticavam a sociedade da época. A alcunha boca do inferno foi dada a Gregório por sua ousadia em criticar a Igreja Católica, muitas vezes atacando padres e freiras. Criticava também a cidade da Bahia, ou seja, Salvador. Sua poesia abordava temas diversos, que vão desde o religioso até o cotidiano, demonstrando uma habilidade notável na expressão de ideias e emoções sempre com muita sátira e humor. Sua importância como poeta, reside na forma como retratou e criticou a sociedade colonial, deixando um legado significativo na literatura portuguesa e brasileira. Começou então a satirizar os costumes do povo de todas as classes sociais baianas (a que chamará canalha infernal) ou aos nobres (apelidados de caramurus). Desenvolve uma poesia corrosiva, erótica (quase ou mesmo pornográfica), apesar de também ter andado por caminhos mais líricos e mesmo sagrados. Segundo Valentin (2013), as primeiras representações da homossexualidade na literatura brasileira das quais se tem conhecimento estão em alguns poemas satíricos de Gregório de Matos.
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