Se Durante Muito Tempo Certa Fixidez Normativa Entre Sexo, Gênero E Parentalidade Permaneceu Inquestionada, A Partir Da Leitura Deste Livro, A Potência De Uma Análise Plural, Interseccional E Implicada Sobre A Temática Ganha Novo Fôlego. Apoiados Tanto Em Uma Leitura Rigorosa Da Subversão Que Marca A Psicanálise Quanto Nos Desafios Impostos Pela Tensão Entre Estrutura, História E Poder, Os Textos Que Compõem Este Volume Têm O Mérito De Encontrar Sua Unidade Na Produção Teórica, Clínica E Ética De Suas Diferenças. Os Autores Nos Lembram Que Desconfiando Da Naturalidade Com A Qual Feminilidade E Masculinidade, Maternidade E Paternidade São Tratadas Tanto Na Cultura Quanto Pelo Próprio Sujeito A Psicanálise E As Reflexões Críticas Da História, Da Sociologia E Dos Estudos De Gênero Convergem Num Método Que Lê Nos Não Ditos A Verdade Que A Ordem Dominante Tenta Silenciar. Despatologizações, Novas Parentalidades, Críticas Raciais E De Gênero A Paternidades Hegemônicas, Raízes Históricas Das Maternidades, Dimensões Estruturais Das Funções Parentais, Entre Outras Reflexões Dão O Tom De Uma Obra Que Já Nasce Como Incontornável Para Quem Estuda O