Em Furagem de Divanize Carbonieri, cada verso encerra em si uma pulsão, um rugido, uma fúria, uma quizila. Há uma cintilação dos contrários, díspares superfícies, pululando, infestando. Iníquas simetrias. Em Furagem, a palavra fez-se corpo-sentido; corpo que interroga o corpo de Marias, Janaínas, Joaquinas, Carolinas; o corpo outro; fez-se em corpo a voz da poeta.