Considerado frequentemente como atividade econômica secundária durante o período colonial, o cultivo do fumo foi, muito ao contrário, atividade essencial. Tudo porque unia qualidades indiscutíveis como facilidade de plantio e alto valor comercial, com outras muito discutíveis como ser moeda de troca no comércio escravagista. Ao longo dos séculos XVII e XVIII favoreceu a elevação de renda dos pequenos agricultores e o surgimento de uma rica oligarquia na Bahia que mais tarde aplicaria seus capitais num primeiro surto de industrialização.