No dia 10 de janeiro de 1999, um mafioso entrou no consultório de uma psiquiatra e mudou a história da televisão. Ao romper paradigmas sobre os tipos de histórias que a TV deveria contar, Família Soprano inaugurou a era atual da televisão de prestígio, abrindo caminho para gigantes como Mad Men, The Wire, Breaking Bad e Game of Thrones. A série, sombria e honesta, redefiniu os dramas televisivos e elevou a televisão a uma forma de arte, ao lado do cinema e da literatura. Como críticos de TV do jornal da cidade natal de Tony Soprano, o The Star-Ledger de New Jersey, Alan Sepinwall e Matt Zoller Seitz foram os primeiros a escrever sobre a série antes de ela se tornar um fenômeno cultural. Criada por David Chase, Família Soprano nos apresentou a Tony Soprano, um chefe da máfia de New Jersey que, ao buscar ajuda psiquiátrica para lidar com seus ataques de pânico, revela a complexidade humana de um anti-herói. Com todos os seus defeitos e qualidades, Tony ressoou com milhões de (...)