Vitor Hugo Monteiro Franco Cruzou Minha Vida Há Muito Tempo Ele Foi Meu Aluno No 6 Ano Do Ensino Fundamental No Colégio Santo Antônio Em Duque De Caxias De Alguma Forma As Ordens Religiosas Já Nos Aproximavam Naqueles Tempos Depois Disso Eu Saí Da Escola Trilhamos Caminhos Distantes Alegreime Ao Reencontralo Quando Ele Era Aluno De História Da Uff Após Algumas Conversas Convideio Para Ser Meu Bolsista De Iniciação Científica E Retomamos Um Contato Que Espero Ser Para Sempre Daquele Projeto Nasceu Seu Trabalho De Conclusão De Curso E Sua Dissertação De Mestrado Contudo Vitor Hugo Tornouse Muito Maior Do Que Aquele Aluno Tímido Que Conheci Vitor Hugo É Um Dos Mais Promissores Estudantes De Pósgraduação Do Rio De Janeiro Cuja Longa Carreira Podemos Começar A Testemunhar Pela Obra Aqui Apresentada Os Africanos E Afrobrasileiros Escravizados No Brasil Sofreram Violência E Exploração Independentemente De Quem Eram Seus Senhores Mesmo Empregados Em Uma Fazenda De Uma Ordem Religiosa As Pessoas Escravizadas Tinham Suas Condições De Vida Limitadas Pela Vontade Senhorial E Pela Lógica De Uma Sociedade Que Dependia Do Trabalho Escravo Para Existir E Funcionar Nesta Obra Ao Analisar As Famílias De Escravizados Da Ordem De São Bento Distribuídos Na Fazenda De Iguassú No Entorno Da Guanabara O Autor Identificou Laços De Afetividade E Proteção Que Favoreceram A Sobrevivência No Cativeiro Para Isso Foram Interpretados Diferentes Registros Históricos Que Apo