Este livro, publicado originalmente em 2006, é um clássico da Antropologia brasileira, por ter sido um dos primeiros estudos acadêmicos a refletir sobre o conceito de população tradicional e suas consequências. Assim, tornou-se referência sobre o processo de avanços e conquistas de territórios por essas populações de um modo geral e, no caso específico, de caiçaras de Paraty. A pesquisa etnográfica reconstituiu as origens e a ocupação do território onde hoje se localiza a Reserva Ecológica da Juatinga, concentrando-se em dois núcleos de famílias caiçaras habitantes tradicionais das praias do Escaléu e Ipanema, na baía da Cajaíba, em Paraty Mirim. Treze anos se passaram até 2019, quando a Terra Redonda publicou a 2 versão do livro, de impressionante atualidade.