A Autora Em Uma Narrativa Fluída Vai Guiando O Leitor Por Um Mar De Vivências Guardadas Como A Escafandrista Chefe De Uma Expedição Pelo Território Inóspito Profundo E Amedrontador Das Memórias Que Tentamos Deixar Afogadas Na Alma Mas Que Insistem Em Subir Para A Superfície Nunca É Sem Ansiedade A Decisão De Assumir A Fala Em Primeira Pessoa Para Contar Histórias Verdadeiras Tão Impressionantes De Dores Lutas E Também De Vitórias Mas Aqui Passase Longe Do Discurso Fácil Que Chega Ao Lugar Comum Do Autoelogio E Da Meritocracia Tão Em Voga Contando Sobre A Busca De Suas Origens E As Implicações Das Agruras Sofridas Ela Nos Ajuda A Refletir Sobre Nossas Próprias Vidas E Sobre O Que Nós Os Leitores Fizemos Das Nossas Próprias Memórias Dores E Vivências Ao Compartilhar Conosco Sua Família Clarice Nos Dá A Oportunidade Da Revisão E Do Exercício Da Empatia E Da Renovação Pela Identificação De Nossas Humanidades