As agruras da vida de uma trabalhadora doméstica de tempo integral, que reside no local de trabalho, e seus sentimentos ambíguos de maternidade para com o filho ainda criança da madame que a emprega. Na vida cotidiana, há muitos modos de verificar e estudar a servidão voluntária, com relações análogas às da escravização. Um conto forte, que denuncia a situação ao colocá-la em cena sem moralismos, juízos de valor ou pieguice. Porque, já ensinou Alciene nas observações iniciais de um de seus livros, cabe ao escritor apontar os problemas, e cabe à sociedade os resolver. Marca: Pangeia