Confissões De Agostinho É Uma Das Obras Mais Lidas Da Literatura Universal. Durante A Vida De Seu Autor, O Livro Já Era Um Sucesso De Público E Até Hoje Encontra Leitores Que Podem Extrair Dele Estímulos Para Compreender A Existência. Poucos Testemunhos Da Cultura Ocidental Tiveram Semelhante Efeito Para Além Dos Tempos E Ligaram Às Épocas Umas Às Outras. Um Grande Número De Filósofo, Teólogos E Historiadores, Há Séculos Tem Tentado Interpretar Confissões. Quase Nenhum Trabalho Monográfico Se Dedicou, Porém, Às Confissões Como Um Todo. O Presente Tratado Preenche Essa Lacuna, Desenvolvendo Uma Perspectiva Que Põe No Campo De Visão Os Temas Mais Importantes De Confissões E Também Torna Visível A Coesão Do Todo. Para O Autor, A Coesão Do Livro Baseia-Se No Tema Da Felicidade Do Ser Humano. A Partir De Questões Sobre Uma Vida Dotada De Sentido - Em Que Consiste Essa Felicidade Qual É O Sumo Bem Que O Homem Deve Possuir Para Ser Feliz O Que O Homem Deve Fazer Para Obter Esse Bem Trata-Se Da Própria Biografia De Agostinho, Para Dar Ao Leitor O Exemplo De Um Homem Que Estava Inicialmente Enredado Na Infelicidade, Mas Depois, Por Uma Terapia Bem-Sucedida, Se Desfez De Seus Vícios E, Por Fim, Voltou-Se Para Uma Orientação Por Deus Como Sumo Bem E Espera A Perfeição Na Eternidade. Interpretando O Exemplo De Sua Própria Vida, Agostinho Faz Reflexões Sempre Mais Profundos E Abrangentes, Que Investigam As Condições Da Natureza Humana Em Geral E Levam Em Conta A Origem Da Vida, Como Também Sua Perfeição.