Ao Longo Da Época Moderna Existiram Escravos Tanto No Brasil Quanto Em Portugal. Contudo, A Importância Econômica E Social Desse Segmento Variou Radicalmente Nestes Dois Locais. No Primeiro, Os Cativos Representaram A Principal Força De Trabalho E, Em Algumas Regiões, Ultrapassavam O Número De Homens E Mulheres Livres. No Segundo, A Situação Era Inversa: A Escravidão Era Residual Do Ponto De Vista Demográfico, Tinha Pouca Importância Econômica E Servia, Na Maioria Das Vezes, Apenas Como Símbolo De Status E Poder. Neste Livro São Comparadas Estas Duas Situações, Sublinhando Suas Diferenças E Convergências. Sob Vários Aspectos, O Estudo Da Escravidão Luso-Brasileira Revela Como O Ultramar E O Reino Constituíram Espaços Socioeconômicos Totalmente Distintos. Por Outro Lado, Do Ponto De Vista Cultural, É Possível Identificar, A Partir De Abordagens Transversais, Elementos Comuns Presentes Não Só Na Legislação Como Também Nas Noções Raciais Ou Étnicas E Nas Formas De Resistência Escrava. Este Livro, Focalizando A Circulação De Escravos, Diferenciada Do Tradicional Tráfico Africano, Apresenta Estudos De Caso De Cativos Que Circularam Pelo Império. Busca-Se, Desse Modo, Aprofundarem-Se As Pesquisas A Respeito Das Práticas Socioeconômicas E Culturais Do Escravismo Luso-Brasileiro. Leia Mais