Tendo como cenários os glamorosos hotéis Copacabana Palace e o Hotel Cassino Quitandinha nos anos 40, a trajetória de vida de Agnés a faz rodopiar várias vezes entre o céu e o inferno, ocasionadas pelo Capricho das Marés. Seu drama se intensifica ao saber que perdeu todo o seu patrimônio e é informada do suicídio do seu único filho. Psicologicamente desestruturada, passa a escrever em seu diário a sua vinda de SP para o Rio de Janeiro. Esta história narra, em parte, como a alta sociedade brasileira tratava os menos favorecidos e como ela os empurrou para viver nos morros e nas comunidades pobres. A empáfia e o antipatriotismo de uma elite “egocêntrica” resultou no país desigual em que vivemos hoje.