Mexer com o imaginário infantil é o desejo desta narrativa que busca resgatar os brinquedos e brincadeiras populares, fruto de uma resistência cultural. Traduz o desejo de brinquedos artesanais de voltarem a permear a infância, e passar o “saber brincar” de geração para geração. Reitera o impulso das crianças de conhecerem esse conjunto de elementos do nosso regionalismo. De um lado, uma casa saturada de vazios de brinquedos e brincadeiras interativas e, do outro, uma casa sobrecarregada de silêncio de crianças festivas. O encontro entre essas duas belezas traduz um equilíbrio entre o tradicional e o contemporâneo e será enfeitado de festa, com certeza.